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Febre aftosa

13/01/2010
Adepará cria condições para declarar o Pará território livre de febre aftosa "O compromisso é conseguir que o Pará seja território livre de febre aftosa até o fim deste ano", afirma o diretor geral da Agência de Defesa da Agropecuária do Pará (Adepará), engenheiro Aliomar Arapiraca da Silva. De fato, mais da metade do território do Estado já tem essa qualificação. Contudo, "é difícil", garante, "mas estamos melhorando muito as condições de infraestrutura, pessoal e orçamento e isso abre possibilidades de êxito". A outra grande frente de trabalho, "de fato mais da metade do esforço da Adepará", sublinha, é a implantação da Guia de Trânsito Animal Eletrônica (GTA). A GTA é um dos instrumentos do programa Boi Guardião, programa federal que utiliza imagens de monitoramento por satélite e informações georreferenciadas de fazendas de gado, para alcançar o desmatamento zero, em função da pecuária no bioma amazônico. O projeto piloto foi inaugurado no sul do Pará, no município de Marabá em 9 de dezembro de 2009, e os resultados alcançados vão além das previsões mais otimistas. "O georreferenciamento", enfatiza Arapiraca, "é o mais importante projeto para o futuro da pecuária paraense", com 19 milhões de animais das diferentes raças que, em boa parte são destinadas para a exportação para outros Estados e para o exterior. Mas, esses programas ajudarão muito a mudar a cara do Estado, e só são possíveis hoje pela "decisão da governadora Ana Júlia Carepa de recuperar a Adepará, no primeiro semestre de 2009", salienta o diretor da Adepará, "pois à agência estava com muitas dificuldades, com uma imagem muito ruim, os servidores com a estima baixa". A governadora Ana Júlia Carepa, acrescenta Arapiraca, "liberou orçamento extraordinário com todo esforço, ainda em tempo de contingenciamento da despesa", o que permitiu a compra de equipamentos, especialmente computadores, "hoje, sem um bom material informático seria impossível fazer esse trabalho", e ainda 10 lanchas, imprescindíveis para trabalhar no Baixo Amazonas e Marajó, principalmente. Hoje, depois de pouco mais de seis meses, as coisas mudaram. A empresa pública fez até hoje, o georreferenciamento, a falta do processamento dos dados, de 83.318 propriedades. Até o final de janeiro, frisa Arapiraca, o número deve chegar a 90.000. Esse georreferenciamento é condição necessária para o funcionamento do GTA. A meta a ser atingida é de 111.000 propriedades, que é o cálculo do total no Estado. Serão instalados 100 pontos de internet em todo o Estado desde os quais serão feitos o controle via satélite do que aconteça no território e ajudarão a fazer a atualização do cadastro de propriedades e exercerão controle permanente sobre desmatamento e movimentação de gado. É importante destacar o interesse e a participação do setor empresarial no programa. A Faepa, por exemplo, se comprometeu a financiar parte dos pontos de internet. "O setor produtivo está ganhando consciência ambiental e sobre a necessidade de preservar", afirma Arapiraca. A expectativa é acabar o GTA ainda neste ano. "O projeto conta com apoios importantes", garante o Doutor, "pois é interesse de todo mundo garantir o sucesso dos vários objetivos do programa". E aí estarão o Governo Popular, o Ministério de Agricultura, o Ministério de Desenvolvimento Agrário, o BNDS e o setor produtivo no seu conjunto.
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