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Oferta de produtos cresceu 7% em março

27/04/2017

A oferta de produtos nas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), registrou crescimento de 7% em março, frente a fevereiro, com a comercialização de 172,86 mil toneladas de produtos entre hortifrutigranjeiros, cereais e industrializados. No período, o faturamento chegou a R$ 393,8 milhões. No mês, foi apurada alta na oferta de hortaliças, frutas e ovos.

 

  No grupo de hortigranjeiros, que respondeu por 73,7% de toda a oferta na CeasaMinas em março, foram comercializadas 127,364 mil toneladas de produtos provenientes de 540 municípios, com destaque para Jaíba, Matias Cardoso, ambos municípios da região Norte de Minas, e Carandaí, na região Central. A oferta de produtos ficou 5,8% maior quando comparada com fevereiro e 1% superior a março de 2016. Em relação ao preço médio, foi verificado aumento de 4,9%, com o quilo negociado a R$ 1,94.   Dentre os itens que compõem o grupo de hortigranjeiros, foi verificada alta mensal de 4,1% na oferta de hortaliças, que somou 65,7 mil toneladas. Com a oferta elevada, o preço médio do quilo recuou 21,1% frente ao valor praticado em fevereiro, encerrando o período em R$ 1,45.   O orientador de Mercado da CeasaMinas, Douglas José Pereira Costa, destaca alguns produtos que tiveram alta na oferta, como o repolho hibrido, cujo volume passou de 2,8 mil toneladas, em fevereiro, para 3 mil toneladas em março, aumento de 7,3%. Em relação a igual mês do ano passado, o incremento na oferta foi de 70%. O preço médio caiu 15,3% na comparação mensal, com o quilo negociado a R$ 0,50.

 

  A oferta de cebola cresceu 0,8% em relação a fevereiro. Mesmo com a variação pequena, os preços caíram 2,7%, com o quilo negociado a R$ 1,1. Destaque também para o chuchu cujo preço recuou 52,8% em março, frente a fevereiro, com o quilo cotado a R$ 0,58. No período, a oferta de chuchu ficou 27,4% maior, com a disponibilização de 2,6 mil toneladas.   “No caso do chuchu, a oferta foi muito grande entre fevereiro e março, o que provocou queda nos preços. Se não tiver nenhum problema climático, a tendência é de boa condição de oferta até meados do ano”.   A comercialização de frutas, ao longo de março, somou 55,7 mil toneladas, aumento de 6,4% frente a fevereiro. O preço médio do grupo foi de R$ 2,24 o quilo, valor 0,9% maior que o verificado em fevereiro.  

 

No período, o preço do mamão havaí saiu de R$ 1,31o quilo, para R$ 1,73, aumento de 32%. O preço da laranja chegou a R$ 1,86, aumento de 4,5%. “Contribuíram para o aumento do preço da laranja as chuvas registradas no período e a alta demanda proveniente da indústria para o esmagamento. Além disso, as temperaturas elevadas estimulam o consumo”, explicou Costa.   Aumento também nos preços da melancia. O quilo da fruta, que era vendido a R$ 0,88, em fevereiro, passou para R$ 1,15 em março, elevação de 30,7%. “A tendência é de preços firmes nos próximos meses. A situação só deve ficar mais favorável a partir de junho”.

 

  Algumas frutas apresentaram queda nos preços, em função da maior oferta. Foi o caso do abacate, que está em plena safra, e os preços caíram 13,6% saindo de R$ 1,98, em fevereiro, para R$ 1,71 em março. Também em período de safra, o quilo da tangerina ponkan caiu de R$ 3,87 para R$ 2,97, situação que deve perdurar até meados do ano, caso as condições climáticas continuem favoráveis. Ao longo de março, foi verificada queda de 23% nos preços da goiaba, cujo quilo foi negociado a R$ 2,68.   Quaresma impulsionou os preços dos ovos   O período da Quaresma, quando parte da população deixa de consumir carnes, fez com que a demanda pelo ovo crescesse nas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Em março, foram ofertadas 5,8 mil toneladas de ovos, volume 22,9% maior que o registrado em fevereiro e 12,7% superior a março de 2016.   Apesar da oferta maior, a demanda se manteve aquecida, fazendo com que os preços se valorizassem no período. O valor médio da dúzia de ovos passou de R$ 4,01, em fevereiro, para R$ 4,55 em março, elevação de 13,5%.   “A tendência é de redução do preço, já que a demanda, com o final da Quaresma, tende a cair”, disse o orientador de Mercado da Ceasa Minas, Douglas José Pereira Costa.   Cereais - Em março, a  oferta de cereais cresceu 19,9%, somando 4,1 mil toneladas. O preço médio do grupo recuou 6%, com o quilo negociado, em média, a R$ 2,37.

 
 Diário do Comércio


Michelle Valverde
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